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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Recordemos São Nuno de Santa Maria

 
 
 
 
 

Nuno Álvares Pereira nasceu na vila de Flor da Rosa, concelho do Crato, mas há também historiadores que defendem que nasceu nos Paços do Bonjardim, na vila de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã.

É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves “Pereira e de Iria Gonçalves do Carvalhal. Casou com Leonor de Alvim no ano de 1377 em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja.

 Quando o rei Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa Beatriz, casada com o rei João I de Castela, Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o mestre de Avis, à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de Pedro I de Portugal, João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda da independência para os castelhanos.

Depois da primeira vitória de Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros, em Abril de 1384, João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e conde de Ourém. O génio militar de Nuno Álvares Pereira foi decisivo na batalha de Aljubarrota.

A 6 de Abril de 1385, João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta do Reino de Castela. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses da sua mulher Beatriz. Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no norte dos pais.

 A 14 de Agosto, Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses contra as 30 000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser decisiva para acabar com a instabilidade política de 1383-1385 e para a consolidação da independência portuguesa.

Finda a ameaça castelhana, Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objetivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques.

Do seu casamento com Leonor de, Alvim, o Condestável teve apenas uma filha, Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de Afonso, o primeiro duque de Bragança, dando origem à Casa e Bragança, que viria a reinar três séculos mais tarde.

Assegurado o reino, Nuno Álvares começou a dedicar-se a outras obras. Mandou construir a Capela de São Jorge de Aljubarrota, em Outubro de 1388, e o Convento do Carmo, em Lisboa, terminado em Julho de 1389, onde entraram em 1397 os frades carmelitas.

Dedicou em Vila Viçosa uma capela à Virgem, para a qual mandou vir de Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que 250 anos depois seria proclamada Rainha de Portugal. A morte da filha, D. Beatriz, em 1414, cortou o seu último laço com o mundo e abriu nele o desejo da clausura. Ainda participou na expedição a Ceuta de 1415, primeiro passo da gesta ultramarina portuguesa, onde o seu valor ficou de novo marcado. Mas em breve olharia para outras fronteiras.

Em 1422, distribuiu os títulos e propriedades pelos netos e a 15 de Agosto de 1423, festa da Assunção, aniversário do seu casamento e dia seguinte ao da batalha de Aljubarrota, professou no Convento do Carmo. Frei Nuno de Santa Maria foi um humilde frade, que viveu em oração, penitência e caridade, pedindo esmola pelas casas durante mais de sete anos.

Morreu na sua pobre cela, rodeado do rei e dos príncipes. O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no terramoto de 1755. O seu epitáfio era: «Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos santos.

As suas honras térreas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa seu corpo.»

 
Precisamos de um São Nuno, é urgente !
 
 
Vitor Rosa Pereira



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Festa do Carmo de Julho de 2012

A Festa de Nossa Senhora do Carmo de Setúbal, teve inicio no dia 12 de Julho passado, tendo terminado no dia 16, com a missa solene presidida pelo Sr. Bispo de Setúbal Sr. D. Gilberto. Foram dias bastante preenchidos por acontecimentos que vieram a tornar mais sólida a fé de todos os que com a Ordem Terceira do Carmo de Setúbal tentam viver segundo a Regra do Carmelo. Aqui ficam alguns momentos que tentam dar uma ideia do que se passou.









Aqui ficam pois dois momentos importantes para reavaliar o que aconteceu.
Solicitamos pois a todos os Carmelitas e não só que nos digam a sua opinião sobre este assunto

domingo, 11 de março de 2012

XXVI - Encontro da Familia Carmelita 3 e 4 de Março de 2012

Decorreu em Fátima nos dias 3 e 4 de Março de 2012, o XXVI Encontro da Família Carmelita.
No sábado dia 3 de Março os elementos das diversas Ordens Terceiras e Confrarias reuniram-se na Capelinhas das Aparições, pelas 15, 30 horas.
Foi feita a Saudação a Nossa Senhora e rezámos o terço do rosário, meditando nos Mistérios Gozosos.

Pelas 17, 30 horas foi celebrada a Eucaristia na Capela da Morte do Senhor, presidida pelo Bispo de Beja e Irmão Carmelita D. Vitalino.
Nesse dia pelas 21,30 horas no salão da Casa S. Nuno, reuniu-se a Família Carmelita. O tema deste encontro foi “ QUEM SOMOS “.
Representantes de cada Ordem Religiosa deram uma ideia da história e de como se vive em cada comunidade Carmelita.

No Domingo 4 de Março, pelas 9 horas, iniciou-se a Via-sacra nos Valinhos, seguida de Eucaristia Campal no Calvário Húngaro.

Este encontro contou com a presença do Padre Fr. Agostinho, Comissário Geral da ordem do Carmo, Padre Fr. Pedro Bravo, Padre Fr. Castro e pelo Padre Fr. Rogério.
Apesar de fisicamente estar ausente, o Padre Fr. Francisco Rodrigues esteve muito presente nas memórias e nos corações dos irmãos terceiros carmelitas que ao longo de muitos anos se habituaram à sua presença nestes Encontros. Desde o acolhimento até à partida era o Padre Chico que estava sempre presente. Ele era o pastor, conhecia as suas ovelhas e elas conheciam-no.

Recordamos com alegria e agradecemos a Deus os tempos dos encontros em que os participantes não chegavam a encher a capela da Casa Beato Nuno (hoje Casa São Nuno) até aos encontros que as capas brancas surgiam de diversos pontos do recinto a caminho da Capelinha que se tornava pequena para tantos filhos em busca do abraço da Mãe.
Neste encontro o número de participantes foi menor. Como desculpa, a idade avançada dos Irmãos terceiros e a crise.

Aqui deixamos alguns slides que tentam dar uma pequena ideia do que se passou.